Neste sábado (04/04) ocorreu na Audiência Pública sobre Segurança na Câmara Municipal de Cambé-PR, convocada pelo vereador Cecílio (PT). Encheu as dependências da Câmara, com a participação do prefeito João Pavinato, representante da Arquidiocese católica de Londrina, vereadores, delegado da policia civil e tenente da policia militar, e a técnica Aline representante da Secretaria de Estado da Criança e Juventude. Na plenária a participação de lideranças políticas, presidentes de associações de moradores, sindicatos, evangélicos, pastorais e outros. A audiência pública convocada para um debate ficou a desejar. Três questões destacam: primazia da política, participação popular, fragmentação e generalização do tema no debate.
Iniciou as aproximadamente as 9:00 horas e até as 11:09 minutos foi apenas de exposição, palestra das autoridades. Com o adiantado da hora a inscrição de fala do povo foi pontual. O diagnóstico do problema posto pelo delegado, Barroso - da 10ª DP de Londrina, de há 2.200 presos em Londrina, e as polícias assumem o papel de 'enxugar gelo' com carência de meios. Apontou diretrizes no primado de políticas públicas intersetoriais entre educação, cultura, saúde, segurança e trabalho e renda. Destacou a importância da participação popular. A fala do prefeito Pavinato que expôs a conexão entre segurança e família e sua evolução de história da cidade nos últimos 40 anos. Predicou a ação dos cristãos, no apoio as políticas de segurança, senão srá contraposto a identidade de cristão. No debate, Walmir Ferreira - morador do Jardim Tupi, contrapos dizendo que não se deve reduzir a ação dos cristãos, mas de todas as pessoas de boa vontade, seja evangélicos, cristãos e ateus.
A participação popular, com tempo reduzido de 2 minutos para pergunta aos membros da mesa, era notório que o povo queria discutir, debater o tema e indicar propostas. O evento careceu de cultura de participação livre, posta e proposta da sociedade civil, como superação do dualismo político: situação-oposição. Na história de Cambé raramente houve participação popular, que ultrapasse os 'corre-legionários'.
Concluiu-se com a proposta de Walmir Ferreira de constituir um Fórum Municipal Permanente de discussão sobre Segurança Pública. A história é uma construção. O novo só surge do 'parto'.