Política pública é o governo em ação. Por outro lado, as políticas públicas são armadilhas às reformas sociais profundas, afirma o prof. Francisco Fonseca (FGV). Nos 40 dias de 2014, no município de Londrina ocorrem 4 ocupações de terrenos urbanos (a mídia nativa conservadora - defensora da propriedade rural - chama de invasão) perfazendo um total de 1.000 famílias, conforma Folha de Londrina (09.02.2014, p.14). No editorial a Folha branda que o sociedade (civil) cobre da sociedade política (Estado) a efetiva dos preceitos constitucionais - do governo em ação - dando respostas as desmandas reais da população. Há uma política pública habitacional municipal e os meios, em Londrina (Cohab), estadual (Cohapar), e federal (Minha Casa Minha Vida). Por que não se efetiva as demandas? Se no governo federal de origem democrática popular (PT) tem uma política pública (projeto, recursos, amparo legal) carece de articulação junto aos outros níveis de governo (estadual, municipal).
Para a efetivação de uma política pública na promoção de resultados a um problema (as famílias sairem do moradia alugada para a própria) exige-se do gestor: governabilidade sobre o problema, isto é, poder de fogo do decidir e cumprir o decidido; capacidade; vontade de resolver o problema; mensurar o impacto ou grau de dificuldade imposta pelo problema na ação do gestor.
A questão fundamental mediadora do problema é o poder de força/pressão dos atores:as famílias pobres - "as Cidas e seus famíliares", conforme a Folha; os especuladores imobiliários e a guarda pretoriana municipal de defesa de seus interesses - rádios, TV, jornais - denominados pelo filósofo italiano Antonio Gramsci (prisioneiro do Mussolini - 1926-1937) como aparelho privado de hegemonia.
O governo municipal é um consórcio dos grupos sociais dominantes do capital agrícola-agrário e o comercial para travar as políticas públicas e matar "a cultura de invasão" da sacrossanta propriedade privada, tanto no executivo, legislativo e judiciário.
O governo federal é refém e cúmplice de tal armadilha e trava das políticas públicas habitacionais. O medo de enfrentar o Kapital leva o Trabalho a reagir de forma espontânea por meio de uma estratégia voluntarista despolitizada, individualizada, obscurendo as reformas profundas e necessárias.
Os precarizados e as classes "C" ou Médias querem mais. Querem que os seus filhos tenha os direitos garantidos.
Na década de 1980, Londrina, era um palco de luta por moradia. As favelas e grandes bairros (União da Vitória e João Turquino, e outros ) são frutos de tais lutas. Havia e há um quadro de necessidade e uma condução política na formulação da agenda setting, projeto e negociação. Dois atores mediadores fntelectuais orgânicos das classes subalternas, partidos populares (PCB, PCBR, PT) e Igreja Católica -setor Teologia da Libertação. O mediador político, pelo lado do Kapital, dos interesses imobiliaristas e condutor de ações populista para evitar o dissenso, foi chamado o Sr. Antonio Cassimiro Belinati.'Autorizou'as ocupaçoes "irregulares" para distender e dissuadir as ocupações rurais na Colônia Penal Agrícola de Tamarana, áreas indígenas do Apucaraninha, Fazenda Guairacá, Lerroville e outras. Era um movimento com jeito de movimento.
Atualmente o movimento por moradia é real, mas carece de movimento orgânico. Há um certo niilismo dos intelectuais "orgânicos" dos partidos de esquerda e das igrejas de libertação disfarçado de radicalismo contra a revolução não realizada pela reality politique "neodesenvolvimentista" designado por alguns destes.
Quando a ficha cair e des-cobrir o véu que cobre a realidade - elucidar o real - haverá uma luta armada de crítica das armas e armas da crítica.
Terreno ocupado por famílias na região Norte de Londrina. Janeiro. 2014. Fonte: Bonde. |
A questão fundamental mediadora do problema é o poder de força/pressão dos atores:as famílias pobres - "as Cidas e seus famíliares", conforme a Folha; os especuladores imobiliários e a guarda pretoriana municipal de defesa de seus interesses - rádios, TV, jornais - denominados pelo filósofo italiano Antonio Gramsci (prisioneiro do Mussolini - 1926-1937) como aparelho privado de hegemonia.
O governo municipal é um consórcio dos grupos sociais dominantes do capital agrícola-agrário e o comercial para travar as políticas públicas e matar "a cultura de invasão" da sacrossanta propriedade privada, tanto no executivo, legislativo e judiciário.
O governo federal é refém e cúmplice de tal armadilha e trava das políticas públicas habitacionais. O medo de enfrentar o Kapital leva o Trabalho a reagir de forma espontânea por meio de uma estratégia voluntarista despolitizada, individualizada, obscurendo as reformas profundas e necessárias.
Os precarizados e as classes "C" ou Médias querem mais. Querem que os seus filhos tenha os direitos garantidos.
Na década de 1980, Londrina, era um palco de luta por moradia. As favelas e grandes bairros (União da Vitória e João Turquino, e outros ) são frutos de tais lutas. Havia e há um quadro de necessidade e uma condução política na formulação da agenda setting, projeto e negociação. Dois atores mediadores fntelectuais orgânicos das classes subalternas, partidos populares (PCB, PCBR, PT) e Igreja Católica -setor Teologia da Libertação. O mediador político, pelo lado do Kapital, dos interesses imobiliaristas e condutor de ações populista para evitar o dissenso, foi chamado o Sr. Antonio Cassimiro Belinati.'Autorizou'as ocupaçoes "irregulares" para distender e dissuadir as ocupações rurais na Colônia Penal Agrícola de Tamarana, áreas indígenas do Apucaraninha, Fazenda Guairacá, Lerroville e outras. Era um movimento com jeito de movimento.
Atualmente o movimento por moradia é real, mas carece de movimento orgânico. Há um certo niilismo dos intelectuais "orgânicos" dos partidos de esquerda e das igrejas de libertação disfarçado de radicalismo contra a revolução não realizada pela reality politique "neodesenvolvimentista" designado por alguns destes.
Quando a ficha cair e des-cobrir o véu que cobre a realidade - elucidar o real - haverá uma luta armada de crítica das armas e armas da crítica.