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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A mentira como 'jogo de movimento': Kassab, Dilma e a hegemonia


Na foto: Kassab, ministro Gilberto Carvalho, FHC, Temer (vice), Dilma (presidenta), Alckmin, D. Odilo, Afif, Chalita.

Tenho sentimento de indignação frente as ações de violência dos governos (PSDB) de São Paulo (estado e município) ao ver a presidenta Dilma (PT) recebendo honrarias (medalha '25 de Janeiro'), como expressão de uma cultura de falsidade política. Falsidade para quem: os próprios políticos ou/e para o povo.
Num governo de coalizão, segundo Gramsci - na busca de hegemonia -as ações políticas devem ilustrar dois objetivos: controle e consentimento do poder, e por outro lado promover a educação política das classes subalternas, enquanto consciência política. O outro grupo (DEM-PSDB) tem também os seus objetivos táticos. Qual a possibilidade de hegemonia?
Taticamente, não acredito que tal movimento do governo federal (grupo dirigente) visando articular, cooptar setores dos representantes, ou gestores da elite brasileira, produzirá resultados políticos significativos. A experiência  de passado próximo de tais ações políticas paulistas promoveram muito mais confusão na construção de uma cultura política alternativa na população do que resultados. Não houve uma expansão comunitária e social no imaginário político de um projeto alternativo de sociedade na sociedade paulista. Ocorreu sim um refluxo nas associações de base, sindicais e partidária. Há uma ilusão com aumento do poder 'personalístico de lideranças'. Seria interessante que os líderes políticos do PT lessem a 'Carta a August Bebel' de Friedrich Engel em 28 de março de 1875. É a 'próxima vitória eleitoral de Pirro'.


Pinheirinho: não ceder para o povo não aprender a resistir.



Os aparelhos privados de Hegemonia (TV, rádio, imprensa, Igrejas e Judiciário) estão alinhados na defesa do governo do Estado de São Paulo no caso Pinheirinho, município de São José dos Campos-SP. O objetivo de tais organizações de direita é não ceder os direitos de moradia para servir como exemplo:'não adianta reagir, temos hegemonia e controle. A arrebenta para a maioria pobre. Sobra subservir bovinamente. Veja o que disse o prefeito Cury, de SJC, cf. Folha Online (25.01.2012: 


"O prefeito disse ainda que não está, por ora, focado na montagem de programa habitacional para os moradores agora desabrigados.
Cury afirmou que as famílias do Pinheirinho não poderão passar à frente das demais inscritas no cadastro, a não ser que haja programa específico para isso."