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sábado, 27 de junho de 2009

Os modelos econômicos: neocon; proteção social; 'socialista'.


Economia. É notório no Brasil três modelos econômicos implantados, em processo de implantação e outro em projeto. O modelo econômico conservador/neoliberal, o de proteção social e sustentável, e o(s) 'socialista(s)' tentam construir justificativas na busca da sua factibilidade. O presidente Lula na sua passagem por Londrina (24/06) ao lançar o Plano Agrícola 2010-2011 disse que seu projeto é tornar a classe pobre em classe média e consumidora. Negou a diferença entre agricultura familiar e agronegócio. A parte a estratégia lulista de conformar o seu discurso conforme o público na busca da hegemonia ideológica evitando a fricção desnecessária para gestão do poder.


O programa político do PSDB na TV (dia 25/06) foi expôs a visão neoliberal de poder. As administrações públicas do PSDB e DEM primam pela implementação do modelo conservador de poder e neoliberal na economia, isto é, reforça os poderes dos oligargas locais nas relações do micro poder e nepostismo, e por outro lado a redução do Estado e ampliação do poder mediador do mercado.

Os ditos 'socialistas' debatem a proposta de um poder ideal longe da oligarquia nas relações de poder e de produção pela via da distribuição da propriedade e da produção. A marca do novo advém do fortalecimento do poder comunitário por meio da sociedade civil autônoma e independente. Se a política é a arte de tornar possível o impossível, descobrir o possível no impossível é a arte. Os socialista são entre aspas devido a diversidades de correntes.

Protesto contra a violência - os ricos: ja aos pobres aceitem.


Ao ler a manchete da Folha de Londrina (27/06/2009): Londrinenses protestam contra violência Assassinato de empresário mobiliza comerciantes; pela manhã, ato foi organizado por familiares de bombeiro morto em acidente , na condição de pesquisador sobre a violência infanto juvenil e reação da comunidade e sociedade, cotidianamente neste ano de 2009 vasculho jornais, revistas e faço contato com organismo sociais, percebo que a ideologia de exclusão social e de classe é predominante. A demanda por segurança pública pautada pela mídia é os da classe de cima. Todo dia morre várias pessoas inocentes, vítimas de crimes contra a pessoa ou a propriedade. É meramente citado em nota de página os jornais. Qual a classe dessas des-infelizes vítima? A classe dos de baixo - subalternas. Não há manifestação, mas sim acomodação, conformismo. É o destino. Não há nada da fazer. A mensagem é de que 'o fenômeno da violência social, a inoperância do Estado e de mobilização contestatória da sociedade é ineficaz considerando a 'força e poder' dos organismos e grupos de poder. Cabe ao subalterno, enquanto indivíduo ou grupo comunitário aceitar tal situação. Ao contrário da outra classe - os de cima - ou os do meio.
A eles a mídia amplia o som da ação contestatória. Em Londrina o Rádio Paiquere FM, por meio de seu diretor Ricardo Espinoza, autorizou o presidente do Conselho Municipal de Segurança, Claudio, a promover reunião com entidades da sociedade civil e organismo público para debater o assunto e proporcionará divulgação e apoio ao evento. Disse Espinoza: 'chega de falatório, é hora do fazetório'. Brilhante a atitude do radialista católico. Neste e outros eventos tem manifestado atitude favorável aos setores populares. Aos movimentos das comunidades a mídia, em geral, tem dedicado pouca atenção.
A reação da comunidade contra a violência, dos setores marginais da sociedade e do Estado, tem sido de criminalização. Em São Paulo na comunidade Heliópolis e n oRio de Janeiro a reação a violência policial foram tratados como ação de traficantes. Com as denúncias e a investigação promovida pelos setores dos direitos humanos somente na blogosfera houve espaço de divulgação e formação de idéias na relação juízo de fato x juízo ético.
O sentimento de quem indigna-se com a violência a qualquer pessoa - ceifando a vida, e percebe-se a seletividade é de revolta contra a mídia corporativa que é de classe. A classe dos de cima. O de baixo - subalternos - percebem tal ato que cimenta a 'apartação social' cingindo uma sociedade dividida sem dialogo e parceria na luta contra a desigualdade social, conforme artigo 3º na Constituição Federal.