As intolerâncias na política tem suas causas nexuais na economia(infraestrutura) ou na ideologia (superestrutura)? Althusserianamente falando é impossível separa-los. Relendo o blog do nobre professor Antonio Ozaí (http://antoniozai.wordpress.com/2011/03/26/razao-irracionalidade-e-literatura/#comment-2930)sobre as intolerâncias na literatura é possível declinar pelas razões objetivas e subjetivas. A literatura aponta situações reflexivas para sobre tal temática. O cotidiano na mass média borra-nos de fatos e versões.
A intolerância é cotidianamente, seletivamente, notícia de jornal. Veja manchete da Folha de Londrina de 26.03.2011, p, 6/Folha Geral – “Jovem é morto ao separar briga de trânsito’, ocorrido em Curitiba em 25.03. As razões da intolerância funda-se no dogma da verdade. O relativismo conduz ao precipício, conforme afirma Rubachov, “O caminho do Partido é muito bem definido, como uma passagem estreita nas montanhas. O menor passo em falso, para a direita ou esquerda, leva ao precipício. O ar é rarefeito; quem ficar tonto está perdido.”(KOESTLER, A. O Zero e o Infinito. Rio de Janeiro, Globo, 1987. p. 49). Edgar Morin, filósofo francês (2000), aponta que a intolerância é fruto do erro e da ilusão. Reafirmo Rubachov ‘ é impossível construir uma linha política com paixão e desespero’ (p.49).