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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Os (des)caminhos da educação e a idiotia
......................................Educação - Os limites na educação advém de quatro vetores em que associam situações materiais e imateriais, e conceituais. O primeiro vetor são as instituições de ensino que não dispõem dos meios necessários para o ato de ensino-aprendizagem, ou aprendência (Asmann,2006), desde a educação infantil, fundamental, médio e superior, no município, estado e União. O segundo, são as formas de financiamento e partilha dos recursos com um sistema de gestão e controle que é burocrático e não social. Os atores responsáveis pela educação (família e alunos, Estado, acrescidos de professores e demais servidores - cf. LDB, lei nº 9.394/96)não participam do processo. Os valores orçados e aplicado em cada IE (instituição de ensino) não tem a devida publicidade e participação popular. Sugerimos que cada família recebe em casa, pelo correio, informe sobre os valores e que o Estado motive a participar na elaboração dos projetos e controle dos recursos. Nos setores populares acredito que haverá massiva participação se perceberem seriedade na proposta e não uso político eleitoral. As escolas públicas foram privatizadas para os interesses das oligarquias locais (72% dos pequenos municípios) e para o capital. As privadas para resguardar o 'darwinismo social' e o status quo da classe média decadente que sobrevive a ilusão de ser 'opinião pública'.
O terceiro vetor advém da fragmentação, divisão, obscuridade des-unidade conceitual quanto as razões antropológicas, filosóficas e teleológicas da educação e da prática pedagógica docente. Os docentes não estão em crise. Observem a reação da PUC, USP, Universidades estaduais. As escolas de formação docente de-formam, pois estão pautados numa teoria que justificam a prática baseado no primado do 'formação para o capital' e 'socialização para a harmonia social'. A contradição é anomia. O liberalismo pedagógico transmuta para o idealismo hegeliano. O último vetor é a Mídia local e nacional que dissemina a ideologia do 'futuricídio' - morte do futuro. O quadro de morte acrescido de violência tecem as relações educacionais dando-lhe uma identidade, e o quadro de viva - os projetos sociais significativos - são tratados pela mídia como periféricos, por isso o Brasil melhorou mas tal a escola continua péssima, e os resultados das notas da Prova Brasil são expressões de tal - quadro da morte. Ou interpretamos a realidade ou nos devora. A solução do Brasil não passa pela educação (superestrutura) mas sim pela economia e pela descentralização da propriedade. Estamos engatinhando, rumo a escola, digo educação.
Prof. Joaquim Pacheco de Lima
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