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sábado, 3 de maio de 2008

A sociedade civil de costa para o Estado


Há na América Latina um movimento geopolítico de mudanças iluminadas pelo pensamento ultramundista - 'um outro mundo é possível' - na luta e combate a desigualdade entre os povos, contraposto ao neoliberalismo. O jogo é sutil. Mas há um risco. As mudanças são gestadas pela representação política no quadro dos executivos dos paises pobres, impulsionando os intereses da maioria, no quadro macro, mas nas relações e representações do micro poder continuam, na maiorias o poderia das forças conservadoras. Este descompasso advém de uma representação política frágil da sociedade civil.
A presença ativa da sociedade civil na trama dos tecidos sociais e nos espaços de mediação e construção das tramas de poder é precária e existe como simulacro. As entidades representativas (Ongs, Oscips, organizações, associações, fundações, e empresas) sobrevivem de um hegelianismo claudicante, de um obreirismo operante envolto de um imediatismo e das necessidades primárias.
Os conselhos de direitos, 'locus' gestores e mediadoares de políticas públicas e do fundo público, existem e sobrevivem no debate sobre as sombras, tal como os homens 'do mito da Caverna' de Platão. Este debate necessita de debate.

Um comentário:

Anônimo disse...

Prof. Joaquim.
Tenho a impressão que todos os sonhos stalinistas estão sendo concretizados ... no Ocidente, sob o comando da Entidade Capitalista (seja isso lá o que for). Acho que partidos políticos, ongs, oscips, etc., fazem parte da "Nova Classe" (aquela mesma, do Comunismo, transplantada para o Capitalismo), por aqui dona da verdade e de boa parte das verbas governamentais. Não é possível dialogar com donos da verdade. Imagino se não deveríamos criar associações de interesses específicos, "guerrilhando" essa nova classe com a ajuda da Justiça, ou daquela parte não-contaminada da Justiça.