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domingo, 21 de dezembro de 2008

To Be ou no to be Professor

do Prof. Branda - Administração.

A todos a minha mensagem de final de ano.

SER PROFESSOR
Hoje senti uma melancolia, uma falta de sentir que falta pouco tempo para chegar segunda-feira e pouco tempo para preparar a aula. Falta daquela pressão no peito pela obrigação de preparar uma boa aula em pouco tempo, pois a segunda-feira vem em ritmo acelerado, então lembrei, é semana do natal, mas por que senti falta disso, durante o ano aguardei ansiosamente por esta folga. Após alguns instantes entendi, eu não estou professor eu sou professor, coisa que para os burocratas capitalistas e aventureiros do ensino soa como um absurdo. Ser professor é um “estado de espírito” e exige dedicação integral, professor é professor também nas férias quando encontra um aluno ou outro professor, para professor passear no shopping e não passar horas na livraria é tempo perdido, gastar muito em livros é investimento e lazer. Professor é uma das poucas profissões que exigem dedicação em tempo integral por isso que muitos tentam, mas, poucos permanecem nesta profissão, entendo a carreira do professor como um sacerdócio e a essência da arte. Professor é professor, pai e mãe, educador, conselheiro, às vezes até polícia, é o equilíbrio entre o capitalismo selvagem e a ética e bom senso. Enquanto a maioria dos demais profissionais curte o natal despreocupadamente, o professor está pensativo e em dúvida se vai ter aulas suficientes no próximo ano para sustentar sua família. Infelizmente, este profissional tão massacrado por interesses que nada tem a ver com a missão nobre de ensinar, com salário que na maioria das vezes é injusto, exigem um trabalho com qualidade, mas na verdade querem pagar apenas por uma presença física e o esquema “embromação”, então, não entendem como apesar disso o mestre se supera numa sala de aula, brilha, é amado e admirado, enquanto os burocratas do ensino são ignorados, a partir deste ponto de vista entende-se seus atos, às vezes irracionais, burros, vingativos e absurdos. Inúmeras vezes senti vontade de largar tudo, já o fiz duas vezes, mas a sala de aula é uma experiência indescritível para quem sabe o significado da palavra “mestre” e sempre voltei, cada vez mais feliz que antes. Invejem-me sou professor sim com todo orgulho do mundo e isto não é para quem quer, mas para quem tem o dom.

Professor Adalberto Brandalize
Rua Paranapanema, 188, 86025-330, Londrina-PR
(43)3337.9676 e 9944.9790, Rg. 959748-4

Comentário: joaquim
Tenho espasmo de prazer quando venho um ex-aluno com destaque em uma ocupação: professor, administrador, comércio, indústria, serviços, serviço público, parlamentar, e que conseguiu alcançar os objetivos propostos e está atuando com ética. Sinto uma parte de mim no seu fazer. Aquela pessoa é um mosaico e visualizo a minha contribuição. Fico triste quando pego um aluno 'colando' - com o sentimento de incompetência, não consegui transmitir valores. Amém.

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