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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Educação: os engodos de mudanças aos pessimistas.


Caros amigos,


A complexidade do real coloca-nos, enquanto classe média, num clima de Pessimismo e ceticismo. O francês Edgar Morin, em "Os sete saberes necessário a educação do futuro,2000, p.36, aponta que a educação não é tudo. Não é solução para todos os problemas. Pior ainda se entendermos (reduzir)educação como escolarização. Nossa história recente de presidente não aponta resultados: Collor (2 graduação) FHC (doutor em sociologia) e nos governos destes o país caminhou para trás, particularmente perdi imóveis nestes dois governos. O presidente que tem medo de enfrentar a classe dominante e a mídia, Lula(ensino fundamental incompleto), com seus limites proporcionou melhorias para a classe das maiorias - os pobres. Os dados apontam tal fato, exceto para os cegos ideológicos, isto é, a ideologia é a trave(cata(r)rata) nos olhos. Os estudante de Medicina da UEL que promoveram baderna no HU, no final de 2008, não serve como exemplo. Os milhoes da corrupção do colarinho branco, os Dantas, os Gilmar Mendes, iria colocar o José Dirceu, do caso denúncia do Mensalão, mas não é justo, pois não foi transitado e julgado.
As mudanças a serem efetivadas no Brasil ocorrerá mediante mudanças na área estrutura econômica, cultural, política. A educação no modo de produção capitalista, neoliberal - (sendo o neoliberal, modelo ja falido, bem como o socialista no molde Estado leninista-burocrático)não funciona para compactuar os interesses de todos, digo TODOS. O 'Deus' Mercado é um engodo. Crise financeira mundial é fruto do paradigma do mercado como regulador. Sabemos e sofremos o resultado: a)- o papai - Estado - transferiu trilhoes de US$ para o capital, a revelia dos serviços públicos de saúde, educação, assistência social, segurança; b)- aumenta o desemprego para os trabalhadores e as grandes empresas não aceita diminuir a taxa de lucro, a despeito das bonanças nos anos anteriores.A educação não será solução se tivermos como modelo de educação para o trabalho ou qualificar mão de obra para fortalecer o capital a extrair mais valia. Este modelo de educação tem como princípio a naturalização da Desigualdade e o Individualismo Metodológico: 'seja (1ª pessoa do singular) um vencedor'!!! A lógica de Vencedor-perdedor(minúscula)desdobra-se na criação de grandes 'periferias excluidas' e essas reagirão com violência. As instituições sociais com a competência de socializar ou 'domesticar' para o convívio social e comunitário: família, igrejas, escolas, não respondem as demandas psico-patológicas das periferias excluidas, pois estão com paradigma antigo, desajustado. Na lógica da morte prefiro a lógica dos de baixo (maioria) que um deles (classe dos de cima) morrem a revelia de grande número dos de baixo.Em suma, A educação só produzirá mudança se inseri-las no quadro de mundanças na forma de propriedade, de produção, de consumo, distribuição de bens e serviços. Concordo que, os donos da riqueza dever ser re-educados. Eles tem responsabilidade com os de baixo. Não adianta de RSE como marketing, campanha sentimental, momentânea de solidariedade. A fome continua e volta para Matar.
Prof. Joaquim P. de Lima

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