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domingo, 15 de julho de 2012

Gaeco: combate ao crime organizado de Londrina e Curitiba - seletividade

Paulo Roberto  
É estranho que o aparelho de coerção do Estado - GAECO - de Londrina tem uma ação militante ativa no que tange aos agentes públicos - políticos - com denúncia de corrupção e por outro lado o GAECO de Curitiba apresenta-se ineficiente e e inoperante.  Por que? O GAECO de Londrina foi ousado e interferiu nas veias do poder de governo municipal (PDT). Prendeu agentes chaves do serviço público empresário de parco poder. Quebrou dois paradigmas no imaginário popular: a)- os donos do poder (mesmo parcial) e seus alcólitos não são molestados pela violência do Estado; b)- se preso de imediato serão liberados, pois 'ricos' não ficam em cadeia. Mas em Curitiba, isto não aconteceu. Por que? A mídia corporativa, que reproduz como satélite as idéias do PIG - Partido da Imprensa Golpista (sic) - nadou de braçada. Há um sentimento na população londrinense de que foi enganada. Há simulação e simulacro em tal fato social.
Por que em Curitiba o Gaeco não atua efetivamente e prende?  As evidências de corrupção, conforme denúncias divulgadas pela mídia, são mais proeminente. E o aparelho de coerção do Estado é morno. Hipótese do PDT de Londrina, do prefeito acusado: a ação do Gaeco é política partidária e não técnica. Em Londrina o grupo beneficiado é dos amigos da mídia dominante do PP e do PSDB. O último é do governo estadual nos aparelhos executivo e legislativo (Assembléia Estadual).
O advogado Karl Marx(1818-1883) afirmou na obra o Manifesto do Partido Comunista que o "Estado é o quartel general da classe dominante capitalista". E o pensado político italiano Antonio Gramsci (1891-1937) na obra Caderno do Cárcere destacou que o grupo dominante e dirigente tem como instrumento de força e consenso o Estado e a sociedade civil para cimentar o poderio econômico e político.

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