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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Preconceito e atitudes discriminatórias




O preconceito e as atitudes discriminatórias são expressões do sociopata. Pesquisa do IPEA(2010) sobre discriminação nas escolas do Brasil apontou os seguintes resultados, por áreas temáticas:
1. Gênero = 38,2%
2. Geracional = 37,9%
3. Pessoa com Deficiência = 32,4%
4. Identidade de gênero = 26,1%
5. Socio-econômico = 25,1%
6. Étnico-racial = 22,9%
7. Territorial = 20,6%
O nível de proximidade e distância de certos grupos sociais são características dos sociopatas. Na pesquisa citada, a predisposição e dificuldade de estabelecer contato sociais com os grupos sociais, identificou:
1. com homossexuais = 70,2%;
2. com ciganos = 70,4%;
3. PCD – mental = 70,1%;
4. PCD – fisico = 61,8%
5. Indios = 61,6%
6. Morador de periferia/favela = 61,4%
7. Trabalhador rural = 56,%
8. Negros = 55,0%

As pesquisa foi realizada com alunos, diretores e professores, bem como pais que participantes de Conselhos Escolar.
A região Sul-Sudeste do Brasil é menos preconceituosa e mais discriminatória, ao contrário do Norte e Nordeste. Quanto mais acesso a informação e TI (tecnologia de informação) maior é o indicador de pessoa com atitude discriminatória. É possível inferir que a mídia é provocadora de preconceito e discriminação.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Inadimplência da classe média

Alguns advogados, dentistas, professores são as vítimas da inadimplência. Os leitores contumazes da VEJA. Agora entendo a apoio ao pensamento neoconservador. É a economia, estúpido!!! É também uma ideologia.





























domingo, 7 de agosto de 2011

Os aparelhos privados de Hegemonia - nota 1.


Os Aparelhos Privados de Hegemonia dos grupos dominantes – nota 1.

A Folha de Londrina – na condição de aparelho privado de hegemonia dos grupos dominantes, na edição do dia 07/08/2011, p.4 -  aponta na Coluna de Luiz Geraldo Mazza que Londrina, embora pareça cidade mais politizada mas não é pois os políticos populistas inspiram tal denúncia. Sendo Curitiba, cidade provinciana e cujos aparelhos privados de hegemonia – Ministério Público – sofre influências da sociedade cartorial.
A OAB regional Curitiba patrocinou comício em Curitiba contra Corrupção e a participação popular foi fraca. A OAB é um grupo de intelectuais – especialista – da ideologia dos grupos dominantes. A luta pela ética, cuja promoção são daqueles que operacionalizam ações não-éticas não recebem apoio popular. O cinismo é um quadro que no imaginário popular – do homem massa – aparece como limpidez líquida. A classe média, presa da ideologia de dominação do século XX, continua promovendo ações que não são hegemônicas.
Afirma Massa que é notório o descompasso entre a política – jogo de poder – de Curitiba e o Interior. Tal premissa é falsa. O grupo social neste jogo de poder é o mesmo, muda-se apenas a coloração. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

'Não caso, a noiva está sem calcinha', disse o padre.

Padre se recusa a celebrar casamento de noiva sem calcinha em Maceió 

Publicado em 19/07/2011.
Modelo do Vestido Foto: Reprodução/Internet
O padre Jonas Mourinho, 68 anos, responsável pela Paróquia Sagrada Família, no bairro do Vergel, na periferia de Maceió, Alagoas, surpreendeu os 230 convidados de uma celebração de casamento religioso ao cancelar o evento devido à ausência de vestimenta íntima da noiva.


O padre já não havia gostado de notar o imenso decote nas costas do vestido de noiva de uma professora, de 25 anos. Imediatamente após sua chegada no altar, quando se colocou de frente para o noivo o padre percebeu que o decote da moça permitia ver o derrière absolutamente desnudo.


Neste instante o padre solicitou que a noiva acompanhasse uma ministra da eucaristia até a sala de sacristia para averiguação. A ministra confirmou a suspeita do padre e o informou sobre o veredito. Depois de comunicar aos pais dos nubentes a decisão, o padre Jonas foi até ao altar avisar aos convidados que o casamento não seria realizado, pois a noiva "não estava respeitando o altar sagrado".


O padre afirmou que "é uma profanação a pessoa subir ao altar sem vestimentas íntimas". Ele ainda disse que a ministra da eucaristia notou que "a noiva estava totalmente depilada na região pubiana, o que para o pároco é um flerte com a pedofilia".


Segundo o padre Jonas "os pêlos pubianos marcam a transição entre a infância e a vida adulta, portanto retirá-los seria realizar apelo pedófilo para a prática sexual". A noiva confirmou que estava sem calcinha e disse que se o padre notou este detalhe é porque "ao invés de celebrar ele estava pensando em taradice comigo".


Depois do episódio - a nota é replicada do "Blog Lagoa 33" ("site de notícias de Lagoa do 33 e Ourolândia", do dia 5 de julho -, o padre Jonas deixou afixado na apostila do curso de noivas dois avisos: "noiva sem calcinha é satanás na cabecinha" e "vagina careca é o diabo na boneca". Assim ele espera não mais viver esse tipo de constrangimento no altar. 
Fonte: Correio Feirense 
cf. José Ricardo Oliveira (TdL)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

LDB - Princípios: respeito à liberdade e apreço a tolerância (Art. 3ª, inciso IV) .

A Rede Record, emissora de televisão é uma concessão do Estado, assim sendo não pode manipular e impor sua visão religiosa sobre um fenômeno da realidade, excluindo as outras concepções e visões. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A mídia não fala do enriquecimento dos tucanos da Casa Civil



A imprensa nativa fala dos 20 milhões de Palocci mas finge não saber da compra do Mac Donald pelo Arminio Fraga pela bagatela de mais de 1 bi de reais. Como se sabe Armínio Fraga é ex-ministro de FHC. O PIG – Partido da Imprensa Golpista - diz que não se pode comparar. Por que não pode? Claro que pode. Claro que tem que dizer que o patrimônio de Verônica Serra, filha de José Serra (PSDB-SP) aumentou 50 mil vezes em 42 dias. Ah, o PIG diz que não pode falar da filha do outros. Desde quando as filhas dos outros estão liberadas para a roubalheira. Afirmo que a investigação sobre o enriquecimento de Palocci deve ocorrer, mas também dos outros ex-ministros.

KIT HOMOFOBIA, RELIGIÃO E ESTADO



O Estado é público e laico e não pode deixar as instituições religiosas, de interesse particular, interferir nas políticas de estado. Sou docente de Políticas Públicas na formação de professores em uma IES, recebi exemplar do kit e o mesmo visa orientar professores nas questões da orientações homoafetivas em sala de aula. Ausência de conhecimento produz Medo que provoca homofobia.Conversei com 18 pessoas católicas e evangélicas contra o kit homofobia, e apenas 1 tinha maiores informações sobre o conteúdo. Acreditam na fala, argumentos, de seus superiores religiosos. Isto causa-me medo. É o pensamento subalterno e castrado - de heteronomia ( a identidade é a do outro).A presidenta cedeu a pressão do setor conservador, que quer impor seus dogmas - casamento só heterossexual. Sutilmente reafirmar o machismo - 'mulher é um ser para reprodução'. O discurso nega, mas a premissa oculta revela.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Respeito ou desprezo ao voto do eleitor



É pensamento comum na aristocracia brasileira e seus aparelhos privados de hegemonia de que o Povo e Ignorante e não sabe votar (com uso ilustrado da Razão). Veja artigo abaixo.

Autor: Ruy Martins Altenfelder Silva
O Estado de S. Paulo - 26/04/2011

Artigo publicado no Estadão em 16/1 (A2) levanta uma oportuna questão que transcende o estreito âmbito do dia a dia da política e alcança o patamar mais elevado da ética e dos próprios fundamentos da democracia. O professor Gaudêncio Torquato, com a costumeira clareza, logo no título, A vaga é do partido ou da coligação?, deixa claro o tema a abordar em sua reflexão, acabando por concluir que, em caso de afastamento, o titular de uma cadeira na Câmara dos Deputados deve ser substituído pelo suplente mais votado da coligação a que pertence, e não pelo primeiro da lista de seu partido.

O Supremo Tribunal Federal já se manifestou sobre o tema ao reconhecer o direito do primeiro suplente do partido, em resposta a mandado de segurança impetrado pelo PMDB. Apesar disso, o entendimento está longe do consenso. Alguns descartam a ideia de prevalência dos partidos, sob o argumento de que a lei permite a formação de coligações para efeitos eleitorais e, por consequência, estas passam a constituir uma pessoa jurídica pro tempore. De início, seria importante definir se esse tempo valeria apenas para o período da campanha ou se abrangeria toda a gestão dos candidatos eleitos para cargos majoritários de presidente, governador ou prefeito, em torno dos quais gravitam os partidos coligados. Afinal, é público e notório que as coligações são motivadas mais pelo aumento do horário gratuito da TV e pelo reforço dos cofres de campanha do que pela coincidência de princípios programáticos que, efetivamente, poderiam diferenciar um candidato de seus concorrentes.

Esse cenário, assim descrito, suscita outra questão, que antecede o que o professor Torquato define como imbróglio da substituição do deputado titular, suscitado pelo afastamento de quase meia centena de deputados então recém-eleitos, que trocaram a cadeira de parlamentar por cargos nos Executivos federal e estaduais. Trata-se, aqui, de perguntar se é legítimo e ético, embora seja legal, um deputado ou um senador "virar as costas" a seus eleitores e aceitar convite para exercer outras funções - convite esse resultante, em boa parte dos casos, de um processo de loteamento de cargos públicos, no qual vale mais o peso financeiro e político do órgão cobiçado e menos a competência do escolhido.

A resposta só pode ser negativa, considerando que, em última instância, o mandato é um contrato estabelecido entre o candidato e seus eleitores e sacramentado pela vontade das urnas. Ou seja, a eleição foi ganha pelo candidato que convenceu seus eleitores a lhe concederem seu voto. Numa análise técnica, ele se comprometeu a exercer o mandato legislativo por um contrato e não teria o direito de rescindir unilateralmente esse compromisso, numa atitude que não pode, sob nenhum aspecto, ser considerada moral ou ética.

Usando os modernos conceitos de comunicação, não é difícil perceber que grande parte do eleitorado se ressente do desprezo ao seu voto. Somando-se a outras atitudes questionáveis, a sensação de voto desperdiçado contribui para arranhar ainda mais a imagem dos políticos perante a sociedade, que acaba por colocar na mesma cesta os bons e os maus mandatários. E, mais, esse conjunto de percepções negativas inevitavelmente deságua no aumento do descrédito das instituições republicanas.

Sem detalhar demasiadamente as razões que levam à crescente avaliação negativa da classe política, é perceptível que está vencendo o prazo para que integrantes dos três Poderes - legitimados pelo voto ou, quando não eleitos, por sua postura cidadã e republicana (há, sim, bons políticos, e não são poucos, embora tenham visibilidade muito menor do que os maus) - empreendam efetivamente a reforma política possível no País. Possível, sim, mas que também atenda às aspirações dos milhões de brasileiros cansados da corrupção, dos desmandos, do estilo "só lembrar do eleitor durante a campanha", das ambições escancaradas e desligadas dos interesses maiores da Nação.

Embora não tenham o poder de legislar, os chefes de Executivo poderiam começar dando um bom exemplo: bastaria não convidar deputados, coincidentemente quase sempre os mais bem votados, para ocupar o comando de Ministérios, secretarias, agências reguladoras, empresas públicas ou de economia mista. Outro exemplo poderia vir do Congresso Nacional, onde o projeto de reforma política já dá os primeiros passos, mas numa abordagem que ainda está distante de contemplar os pontos realmente relevantes, entre os quais se incluem a mudança do sistema de voto, o financiamento das campanhas, a fidelidade partidária, etc.

Os brasileiros já dão sinais de que têm consciência de que chegou o momento de repensar o Brasil. Essa tendência se manifesta, até com certa impaciência, na reivindicação por respeito aos direitos do cidadão; nos movimentos em defesa da ética, como aconteceu recentemente com a Lei da Ficha Limpa, resultado de iniciativa popular que empurrou a decisão do Congresso; no crescente acompanhamento do desempenho dos legisladores pari passu pelos eleitores; na expansão de entidades do terceiro setor, alimentada pela perda de paciência com a omissão do Estado na solução de graves problemas nacionais; na rejeição pelas urnas, ainda que parcial, dos candidatos ficha-suja - e por aí vai. Falta agora aos representantes do povo, com o faro político que devem ter ou desenvolver, alinhar-se às aspirações do eleitorado e contribuir efetivamente para a construção do Brasil do século 21.

Em tempo: embora contrário à prática de convite a deputados para cargos do Executivo, sou de opinião de que, quando o afastamento é inevitável, deve ser convocado o primeiro da lista de suplentes do partido, e não da coligação, visto que essa opção, embora não a ideal, é a que mais se aproxima do respeito ao voto dos eleitores

domingo, 24 de abril de 2011

O Possível do Impossível: cenários conjunturais do Brasil 1

A luta por novas relações de hegemonia se explicita na noção de crise orgânica, igual à crise de hegemonia, crise de autoridade,perda de consenso e da direção da sociedade. A classe dos debaixo sobrevive a um consenso. Pesquiso a evolução (1995-2011) da desigualdade em um 'Assentamento Precário' em uma região metropolitana. Parcialmente, as famílias em situação de risco, miséria expressão a percepção de crescimento e atos de cidadania. A parte a lucidez e inteligência do prof. Chico Oliveira, fico em dúvida, sobre sua leitura da realidade. A fotografia do momento aponta outro cenário, num quadro de uma aristocracia dominantes nos grotões. A política é a arte de tornar possível o impossível.