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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tripe Social - e a elite se indigna com a inclusão social

A elite brasileira, por meio de seus aparelhos privados de hegemonia, fica indignada com a política econômica do governo federal que excluiu a política de centralidade no ganho do capital para a valorização da centralidade do trabalho. Acesse o artigo no jornal Estadão (12.02.2013) http://www.estadao.com.br/noticias/geral,tripe-social,995211,0.htm 
O intelectual orgânico do capital - prof. Denis L Rosenfield, colega docente de filosofia da UFRGS expõe o debaclê de perdedor. Prevê na tristeza que eleitoralmente, em 2014, tal grupo social que o represente, irá perder o pelito. O "tripé social constituido pela programa Bolsa-Família, aumento de renda e benefícios da classe média ascendente e a situação  de pleno emprego", afirma, contrapõe o tripe econômico oriundo da política do FMI e Consenso de Wasghinton e implementado por FHC (1994-2002): o tripe do "superávit fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação".
Moradia  Bairro Campos Verdes - periferia - Cambé-PR.

Vale apenas afirmar que tal política não produz revolução mas sim reforma. Para alguns, representam as condições necessárias e objetivas, não a desejada, para viabilizar um processo de mudanças sociais, econômicas e políticas na sociedade brasileira, denominada por Gramsci como revolução passiva. A mudança não é promovida por um grupo social - dos de baixos - mas sim promovida pelo Estado.
Vale a pena ler: André Singer, Os sentidos do lulismo: reforma gradual e pacto conservador, Editora Companhia das Letras, 2012
A elite não aceita o fim da desigualdade e o combate a miséria. 


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