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sábado, 6 de abril de 2013

O deus Capital necessita de sangue

O pensamento conservador - neoliberal - entende que na relação Capital-Trabalho deve predominar a liberdade - livre mercado - sem regulação.  O Estado não deve interferir nas relações trabalhistas. As necessidades sociais da Força de Trabalho em situação de vulnerabilidade, sem poder, aceita qualquer condição de trabalho, frente ao poder econômico do Capital - leva a precarização do trabalho. A modernização das relações de trabalho,conforme princípios liberais, rege pela dignidade da pessoa humana, autonomia, justiça, igualdade, mesmo que formal. Nem isso o neoliberal segue.

No artigo de Kátia de Abreu, representante-mor do agro-negócio, neste sábado, 06/04, aponta a 'utopia' da bíblia do neoliberalismo - "deixe fazer", que o mercado a regule. Expõe, ocultamente, a sua concepção de ser humano no processo produtivo: é meramente uma coisa, peça útil - tal como um veículo - donde afirma que é de responsabilidade do empreendedor a forma de produzir e "inclusivo do ponto de vista trabalhista", acrescenta. A edil senadora trata a força de trabalho como um apêndice nas novas relações de produção. Não entende que o Trabalho é que dá valor no processo produtivo. O capital quer lucro, lucro maior, e para isso superexplora a força de trabalho. O Estado - quartel general da burguesia - deve dar sustentação e legitimação do processo de superexploração da força de trabalho. No Brasil, na continuidade do governo Lula, Dilma esta proporcionando queda no processo de concentração de riqueza e redução do lucro, vide os lucros dos bancos (2012) Itaú, Bradesco, e aumento do BB e CEF. O Lula vai ser julgado pelo STF, tal como José Dirceu, ação da elite para impedir seu retorno a Presidência e freiar o crescimento do trabalhismo. O embate entre PT e PSDB tem tal substrato de fundo: buscar a igualdade real ou manter a desigualdade.
O Capital, deus, necessita de sangue dos trabalhadores para serem colocados no altar de Moloc. Veja artigo de KátiaAbreu, Folha de São Paulo. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/102329-na-contramao-da-modernidade.shtml 

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